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Rev. enferm. UERJ ; 31: e73485, jan. -dez. 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1525082

RESUMO

Objetivo: descrever as frequências das dificuldades com aleitamento materno durante a internação em alojamento conjunto e sua relação com a prática alimentar na alta hospitalar. Método: estudo transversal conduzido a partir de dados de uma coorte, realizada entre março de 2017 e abril de 2018, mediante entrevistas face a face e coleta de dados de prontuários hospitalares de um hospital de referência nacional para alto risco fetal e infantil. Utilizou-se a estatística descritiva por meio de frequências absolutas, relativas e teste qui-quadrado em todas as análises. Resultados: de 686 mães e seus recém-nascidos, 50,6% das mulheres apresentaram dificuldades com aleitamento materno, com destaque para: pega, sucção, tipo de mamilo, trauma mamilar. Dentre os recém-nascidos que receberam aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar, 51,3% não apresentaram dificuldades com amamentação durante a internação. Conclusão: apesar da dificuldade apresentada em metade da amostra estudada, ressalta-se a necessidade do suporte precoce ao aleitamento materno exclusivo ainda no ambiente hospitalar.


Objective: to describe the frequencies of breastfeeding difficulties during hospitalization in rooming-in and their relationship with eating habits at hospital discharge. Method: cross-sectional study conducted from data from a cohort, carried out between March 2017 and April 2018, through face-to-face interviews and data collection from hospital records of a national reference hospital for high fetal and infant risk. Descriptive statistics were used through absolute and relative frequencies and the chi-square test in all analyses. Results: of 686 mothers and their newborns, 50.6% of the women had difficulties with breastfeeding, with emphasis on: attachment, suction, type of nipple, nipple trauma. Among newborns who were exclusively breastfed at hospital discharge, 51.3% had no breastfeeding difficulties during hospitalization. Conclusion: despite the difficulty presented by half of the studied sample, the need for early support for exclusive breastfeeding is highlighted, even in the hospital environment.


Objetivo: describir las frecuencias de dificultades para amamantar durante la hospitalización en alojamiento conjunto y su relación con los hábitos alimentarios al alta hospitalaria. Método: estudio transversal realizado a partir de datos de una cohorte, realizada entre marzo de 2017 y abril de 2018, a través de entrevistas cara a cara y recolección de datos de registros hospitalarios de un hospital de referencia nacional de alto riesgo fetal e infantil. Se utilizó estadística descriptiva a través de frecuencias absolutas y relativas y la prueba de chi-cuadrado en todos los análisis. Resultados: de 686 madres y sus recién nacidos, el 50,6% de las mujeres presentaron dificultades para amamantar, con énfasis en: agarre, succión, tipo de pezón, traumatismo en el pezón. Entre los recién nacidos que recibieron lactancia materna exclusiva al alta hospitalaria, el 51,3% no tuvo dificultades para amamantar durante la hospitalización. Conclusión: a pesar de la dificultad presentada por la mitad de la muestra estudiada, se destaca la necesidad de apoyo temprano para la lactancia materna exclusiva, incluso en el ámbito hospitalario.

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